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Sobral de Monte Agraço é uma vila portuguesa no distrito de Lisboa, região Centro e sub-região Oeste, com cerca de 6.400 habitantes.
É
sede de um pequeno município com 51,95 km² de área e 8.927 habitantes
(2001), subdividido em 3 freguesias. O município é limitado a norte
pelos municípios de Torres Vedras e Alenquer, a sueste pela Arruda dos
Vinhos e a sul e oeste por Mafra.
Sobral
de Monte Agraço, foi oferecida como Senhorio Honorífico em 1771, por D.
José I a Joaquim Inácio da Cruz, Tesoureiro-Mor do Erário Régio, que
adoptou então o sobrenome "Sobral". Os seus descendentes foram feitos,
sucessivamente Barões, Viscondes e Condes de Sobral.
Durante
a Guerra Peninsular, Sobral de Monte Agraço estava integrada nas Linhas
de Torres. Em Outubro de 1810, o Exército Francês chefiado por André
Massena aproximou-se das Linhas, verificando que os Portugueses tinham
submetido a área defronte das mesmas a uma política de terra queimada.
Depois de uma escaramuça em Sobral de Monte Agraço, no dia 14 de
Outubro, os Franceses aperceberam-se que não conseguiriam avançar mais. O
historiador militar britânico Charles Omam escreveu que
"ao alvorecer nessa manhã de 14 de Outubro, em Sobral, a maré napoleónica atingiu o seu ponto mais elevado."
Este
pequeno concelho do interior oferece ao visitante um cenário natural de
vinhas, searas e hortas em redor de pitorescas aldeias e cruzado por
montes e serras que ostentam seculares moinhos de vento, como o Moinho
do Sobral, restaurado pela Câmara Municipal e de onde se pode contemplar
uma magnífica paisagem.
Há, também, diversos monumentos e pontos de interesse: a Igreja de São Quintino (século XVI, monumento nacional com um portal manuelino e uma magnífica decoração de azulejos no interior), a Praça pombalina e Igreja de Nossa Senhora da Vida (século XVIII) ou o Sítio Medieval do Salvador (século XII, com as ruínas de uma antiga igreja).
Do artesanato local, destacam-se as peças de cutelaria, o calçado, a cerâmica decorativa e a azulejaria, e a gastronomia é variada, incluindo desde o bacalhau ao cabrito, pratos que podem ser acompanhados pelos excelentes vinhos locais e pelos tradicionais queijinhos frescos.
Há, também, diversos monumentos e pontos de interesse: a Igreja de São Quintino (século XVI, monumento nacional com um portal manuelino e uma magnífica decoração de azulejos no interior), a Praça pombalina e Igreja de Nossa Senhora da Vida (século XVIII) ou o Sítio Medieval do Salvador (século XII, com as ruínas de uma antiga igreja).
Do artesanato local, destacam-se as peças de cutelaria, o calçado, a cerâmica decorativa e a azulejaria, e a gastronomia é variada, incluindo desde o bacalhau ao cabrito, pratos que podem ser acompanhados pelos excelentes vinhos locais e pelos tradicionais queijinhos frescos.
Belas
paisagens podem ser admiradas do Forte Grande de Montagraço (século
XIX) ou do Moinho do Céu, e um agradável parque municipal na sede do
concelho oferece sombras convidativas e uma atmosfera calma e tranquila.
Vale sempre a pena visitar o Sobral de Monte Agraço, mas sobretudo em Setembro para as Festas do Verão, que incluem um cortejo histórico-etnográfico, espectáculos musicais e jogos tradicionais, entre muitas outras iniciativas.
Vale sempre a pena visitar o Sobral de Monte Agraço, mas sobretudo em Setembro para as Festas do Verão, que incluem um cortejo histórico-etnográfico, espectáculos musicais e jogos tradicionais, entre muitas outras iniciativas.
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